Friday, July 21, 2006


OS FILHOS DO INFERNO E OS HIPÓCRITAS COBARDES

Não sei se algum de vocês se deu ao trabalho de pensar no conflito isrealo-palestiniano. Há muitos anos faço, porque lá em casa estamos especialmente atentas ao médio oriente, mesmo que a afinidade com o irão seja meia cadeia de DNA e 2 nomes.
As falhas entre placas tectónicas, que dividem os continentes geológicos e não os geográficos, acumulam energia que, em períodos mais ou menos certos de tempo, provocam catástrofes humanitárias como o terramoto em Nias e o tsunami na Tailândia. Os israelitas são falhas e há já algum tempo que andavam calminhos, a acumular tensão militar. Dia 12, romperam a terra e afastaram ainda mais duas dimensões separadas por uma fronteira imposta pelos europeus no fim da segunda guerra mundial. Filhos de uma grande puta, odeio-os. Não há direito!! Quem é que aquele povinho ganâncioso, pretencioso, orgulhoso pensa que é? Filhos de Deus? Só se fôr do Deus da guerra, da injustiça, da ladroagem, da inquietação. São filhos do Deus da demência. Andam com barbas ridículas e chapéus patéticos, vestidinhos de preto, com uma Tora debaixo do braço como os pseudo-intelectuais do IST andam com o Kafka. Nada do que são obrigados a debitar lhes diz coisa nenhuma. Dos mandamentos do Deus que murmuram nas Sinagogas, pouca ou nenhuma expressão têm no comportamento do país. Pois que entendam que não tenho nada contra os israelitas a título individual, pode ser que sejam carinhosos e preocupados e se amem uns aos outros. Mas como colectivo são do pior que há. São tipo nódoa de alcatrão, nunca sai, por mais que promentam milagrosos tratados tipo Blanka Oxi-action.

Este bombardeamento ao Líbano tira-me do sério, dá-me cólicas, angustia-me, aperta-me tanto o coração, cega-me e só me apetece chorar. Pobres desgraçados. Não basta os anos que já estiveram em guerra com Israel, não basta o pulha do Kadafi, não basta?? "Já morreram 336 pessoas no Líbano desde o início da ofensiva, no dia 12 de Julho. Do lado israelita, 33 israelitas - 18 dos quais militares e 15 civis - já perderam a vida.", diz o PÚBLICO de hoje. Os israelitas começaram por bombardear o aeroporto da capital para impedir que os árabes que tanto odeiam pudessem fugir à extreminação a se propõem. Como a história é irónica e como os ciclos rodam cada vez mais depressa com a evolução da sociedade. Bastaram 50anos da criação do estado de Israel, cujo objectivo era compensar os judeus perseguidos e extreminados cruel e furiosamente pelas tropas hitlerianas, para que os perseguidos se tornassem perseguidores. E tão, ou mais, mortíferos que os preimeiros. Com uma diferença. Hitler assumiu o seu objectivo. Os israelitas fazem-no pela calada.

E a comunidade internacional nada diz, nada faz, pactua com os filhos do inferno. Kofi Anan, com quem eu até simpatizo, fez uma proposta para o cessar-fogo na qual só o Hezbollah tem que fazer concessões. Tudo o que vai ao conselho de segurança da Nações unidas e vetados pelos amiguinhos Americanos e os Europeus nem um embargo a Israel fazem. Borrados de medo, cobardes, a inactividade também é um crime nesta situação.

Que raiva. Que ódio. Que injustiça. Que crime.

2 comments:

Leididi said...

mas o Hezbolah não dorme e tem resistido. se queres que te diga são ambos culpados. A reacção de Israel pode ser ( e é) exagerada e a violência pode ser sob um falso propósito: resgatar os 4 soldados raptados plo Hezbolah (ainda faltam 2). Mas porque é que os libaneses não se deixaram estar quietinhos?Porque tinham de raptar os soldados israelitas?
Parece que não vivem nem com eles nem sem eles, ambos. É assim uma relação de amor ódio.

Anonymous said...

Hi!
I really did enjoy the expressions you used to describe 'os filhos de israel':" Andam com barbas ridículas e chapéus patéticos, vestidinhos de preto, com uma Tora debaixo do braço como os pseudo-intelectuais do IST andam com o Kafka" or "São tipo nódoa de alcatrão, nunca sai, por mais que promentam milagrosos tratados tipo Blanka Oxi-action".
Please continue to grant us pleasre with your humourous observations.
Thank you very much.
Amadaeus