dahhhh..

"EUA divulgam relatório que associa guerra no Iraque ao aumento do terrorismo
resto da notícia abaixo ou em publico.pt

Pois é, mes amies, estes gajos dão vontade de ressuscitar essa tão malfadada expressão juvenil. Talvez assim eles percebam que não vale a pena tornarem confidencial um estudo que constata o óbvio! mas o que é que eles estavam à espera? Entram por ali a dentro sem respeito nenhum, tiram-lhes o presidente (criminoso, verdade, mas era deles e por eles, enquanto que estes caramelos hi-tech cheios de bombas, prisões e democracia não o são!), tiram-lhes a liberdade anexando o país às suas regras, destroem-lhes as casas, as famílias, os empregos, resumindo, a já fraca estabilidade que eles tinham. Impõem a lei pela metrelhadora porque nem sequer falam árabe. Judiam dos seus costumes e da sua religião. Odeiam-se reciprocamente e já nem podem sair de casa com medo de bombas, tiroteios, carros armadilhados, etc. Vivem há ANOS no caos geral. Os filhos (os que tiveram sorte em ficar ilesos) não vão as escolas. Não há comida, água, condições sanitárias, há corpos e sangue e balas em todo o lado. Ainda por cima está um calor do diabo e cheira mal... Propaganda de um lado e do outro. Imaginem-se aqui. Forçados a ter uma posição, por quem é que prefeririam morrer? Por algo em que acreditam, que até funcionava bem, comparando com o agora? Ou por uma sociedade que nem sequer compreendem, pela promessa de uma libertação que só vos prendeu definitivamente ao inferno?

A propósito do parágrafo ao Irão e à síria, recomendo a entrevista que o presidente iraniano Ahmadninejad deu à revista TIMES da semana passada. O link está na foto. Concorde-se ou não com o que ele diz, temos que reconhecer o político que ele é...

beijinhos,
c

27.09.2006 - 11h48 AFP, PUBLICO.PT
A Administração dos Estados Unidos desclassificou hoje quatro páginas de um relatório confidencial dos serviços secretos, que tinha sido avançado pelo "The New York Times", onde se pode ler que a ofensiva no Iraque criou ressentimentos entre muçulmanos e alimentou o recrutamento de novos terroristas em todo o mundo.
O último relatório sobre as "Estimativas de Informação Nacional", parcialmente divulgado ontem pelo jornal "The New York Times", aponta para o aumento da ameaça terrorista contra os Estados Unidos por causa da guerra no Iraque.
O documento, intitulado "Tendências do terrorismo mundial: implicações para os Estados Unidos", é fruto das análises das 16 agências de informação e serviços secretos da Administração norte-americana.
Furioso com a fuga de informação, o Presidente George W. Bush desmentiu o teor da notícia do jornal norte-americano, sublinhando que o texto citado apenas "criava confusão para o povo americano" e que a desclassificação do relatório permitiria à opinião pública "tirar as suas próprias conclusões" relativamente às opiniões das agências de serviços secretos.
As considerações dos documentos passam também pela ideia de que o Irão e a Síria são os Estados mais activos no patrocínio do terrorismo, mas que muitos outros países serão incapazes de evitar que os seus recursos sejam explorados por terroristas.

Sentimento anti-americano está a crescer

Os peritos afirmam também que o sentimento anti-americano é um facto e está a crescer, bem como a antipatia pela guerra no Iraque. A lentidão das reformas democráticas na região é outro factor que contribui para o aumento do extremismo no mundo muçulmano, de acordo com o documento. Para além disso, vários grupos vão usar cada vez mais a Internet para comunicar, treinar, recrutar e obter apoio para as suas acções."

http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1535827,00.html
http://www.time.com/time/photoessays/2006/ahmadinejad_multimedia/