
Quando entraram em palco fiquei descansada. A fatiota da Lovefoxxx era linda de morrer, como podem ver na foto e andava ai aos saltos naquele estilo sloppy dance que ela põe a funcionar tão bem. Mesmo não conhecendo o novo albúm estava-me a parecer bem. Ressalva, claro está, ao som. Nunca ouvi tão mal um concerto no coliseu. O sistema de som estava pendurado e faltavam claramente graves, muitos graves. A voz dela mal se ouvia e as guitarras estavam com um ruído perturbador. Mas enfim, o beat estava bom, o palco acesso e nem as pitas histériacas que atrás de mim gritavam o nome da banda entre as músicas, a ver a Lovefoxxx olhava para elas conseguiu perturbar a energia kitsh no ar. A interacção com o público foi excelente, fizeram o clássico elogio ao vinho - ao verde! - e, quando estava eu ao rubro, acabou. 40 minutinho durou a primeira parte.
Ok, ok, vão fazer mil encores. Mas não. Foi um encore deus, cheio de power e músicas antigas e durou exactamente 3 músicas, 20 minutos. Distribuiram logo baquetas e palhetas e tudo para que não houvesse gritaria e esperança de retorno... ficou tudo pasmo, a olhar do palco para o relógio e do relógio para o palco. E foram saindo, resignados.
Fica a explicação do porquê da tão curta actuação:
"Não podemos queimar toda a energia, porque senão não se consegue aguentar uma tournée", explica a guitarrista Luíza Sá. "Há duas opções: ou se usa montes de droga e se faz tudo ou não se faz nada. Uma coisa no meio termo é mais complicado".
(em entrevista ao Blitz)
Conselho ao pessoal do Porto:
Dêem-lhes droga. Muita droga! The more, the merrier.
Nota Muito positiva para os X-Wife que se esmeraram num concerto muito bom. Como diz a Mariana, se fossem estrangeiros já andavam aí na boca do mundo. Fiquei com muita vontade de os ver num concerto só deles.
1 comment:
esta é uma ocasião para citar o bruno aleixo: 'douradinhos é bom, mas é pouco'!
queriamos muito mais música! :D
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